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Em São Paulo, a produtora apresentou seu primeiro vinho branco, o Quinto, um Sauvignon Blanc 2011.

A Riglos é uma jovem produtora argentina de vinhos. Seu fundador é Dario Werthein, membro da família que comandou durante anos uma das mais tradicionais adegas platinas, a Finca Flichman.
Após a venda da Flichman para o grupo português Sogrape em 1998, Werthein decide iniciar a produção dos seus próprios vinhos, criando a Riglos. Ele tem como sócio na empreitada  Fabian Suffern, que também trabalhou na Flichman.
A firma nasceu dedicada aos tintos e a sua primeira safra foi em 2005. Apenas 40 mil garrafas são produzidas hoje por ano, utilizando uvas de 40 hectares de vinhedos próprios abrigados na Finca Las Dívas, em Tupungato, no Vale de Uco, 90 quilômetros ao sudoeste da cidade de Mendoza.
Juan Carlos Rodriguez Villa, um experiente enólogo (e outro ex-Flichman que capitaneou cubas e barricas por lá) dá forma aos vinhos da casa com a consultoria do norte-americano Paul Hobbs (proprietário da Viña Cobos).
O CEO da Riglos, o chileno Rafael Calderon (ex-Canepa, Undurraga, Navarro Correas e Salentein), apresentou todos os seus vinhos na terça-feira em São Paulo.
Riglos Gran Malbec 2007Entre eles uma novidade (que deve aportar em breve por aqui), o primeiro branco da casa, o Quinto, um Sauvignon Blanc 2011, elaborado com a colaboração de Matias Michelini (que já talhou belos goles da cepa em Doña Paula e Sophenia).
Michelini acerta de novo modelando um branco intenso nas frutas cítricas, com bom peso em boca e paladar rico e vivaz, que marca a estreia de uma linha de menor custo, a Quinto, a qual deve somar-se em breve um Malbec.
Na ala rubra, foi servido o topo de gama Gran Corte 2007, um blend de uvas bordalesas. Muito bom vinho, sem dúvida, mas, como em anos anteriores, com uma performance que não justifica custar 50% a mais que os varietais da adega de nível similar.
Nesse departamento, o dos varietais, vale a pena conferir outros dois 2007, o Malbec e o Cabernet Sauvignon (e que confesso, sinal talvez da evolução da equipe, me pareceram ainda melhores que os das safras 2005 e 2006 que provei).
Riglos Gran Cabernet Sauvignon 2007Riglos Gran Malbec 2007
Passou 20 meses em barricas novas de carvalho francês. Ele mostra aroma potente e sabor amplo, que apesar do tempo de amadurecimento em madeira nova está  marcado por fruta (ameixas, cerejas) que predomina e aparece  junto a pinceladas de especiaria que dão complexidade a um paladar denso e macio (90/100, R$ 89).
Riglos Gran Cabernet Sauvignon 2007
Também de parreiras de baixa produção (1 kg por planta) e com o mesmo tempo de barrica. Rodriguez Villa, Hobbs e Hernán Cortegoso (responsável pelas vinhas) marcam pontos com um Cabernet redondo, sem arestas (perfil quase raro na Argentina), rico, amplo (cassis, tabaco, chocolate) e persistente (90/100, R$ 89).
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Decanter
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